A reconstrução mamária pós-câncer de mama vai além da estética, pois representa um passo essencial na cura e no resgate da autoestima.
A reconstrução mamária é um dos temas mais importantes quando se fala em recuperação após o câncer de mama. Mais do que um procedimento estético, essa cirurgia representa uma forma de reconstruir o corpo e a confiança, ajudando muitas mulheres a retomarem sua identidade após o tratamento.
Durante o Outubro Rosa, o assunto ganha ainda mais destaque, reforçando a importância do acolhimento e da informação no processo de cura.
O que é a reconstrução mamária?
A reconstrução mamária é uma cirurgia plástica que tem como objetivo restaurar a forma e o volume da mama após uma mastectomia, procedimento de retirada parcial ou total do tecido mamário.
Essa reconstrução pode ser feita no mesmo momento da cirurgia oncológica (reconstrução imediata) ou em uma etapa posterior, dependendo do quadro clínico da paciente e da indicação médica.
Existem diferentes técnicas disponíveis, como:
- Próteses de silicone, que devolvem volume e formato;
- Retalhos de pele e músculo retirados do próprio corpo, garantindo um resultado natural;
- Combinação das duas abordagens, para maior simetria e conforto.
O método ideal é definido de forma personalizada, considerando o corpo, a saúde e o desejo de cada mulher.
O impacto emocional da reconstrução mamária
Passar por um câncer de mama é um processo intenso nos sentidos físico, emocional e psicológico. Por isso, a reconstrução mamária também é uma forma de cura emocional.
Ela ajuda a mulher a se reconectar com a própria imagem, fortalecendo a autoestima e a sensação de completude após o tratamento.
Reconstrução mamária pelo SUS: o que diz a lei
A Lei nº 12.802/2013 garante às mulheres submetidas à mastectomia o direito à reconstrução mamária pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Segundo a norma, o procedimento deve ser realizado no mesmo ato cirúrgico da retirada do tumor, sempre que possível, ou em um momento posterior, de acordo com avaliação médica.
Apesar desse direito, a realidade ainda é desafiadora. Apenas entre 25% e 30% das mulheres que passam por mastectomia realizam a reconstrução pelo SUS, segundo levantamento publicado pelo Correio do Povo.
Esses dados evidenciam uma lacuna entre o direito legal e o acesso efetivo ao procedimento, o que reforça a importância de políticas públicas e informação acessível.
A importância do acompanhamento especializado
A decisão sobre a reconstrução mamária deve sempre ser tomada com apoio médico multidisciplinar, envolvendo cirurgiões plásticos, oncologistas e psicólogos.
Cada mulher tem seu tempo e suas próprias motivações, e o papel do especialista é orientar de forma segura, humana e personalizada.
Na Plastic Center, a equipe trabalha com esse olhar acolhedor, oferecendo cuidados completos e técnicas atualizadas para que cada paciente possa viver seu processo com confiança e tranquilidade.
Um recomeço possível, com acolhimento e técnica
Se você passou por uma mastectomia e deseja entender suas opções de reconstrução mamária, converse com nossos especialistas.
A Plastic Center está pronta para acompanhar você nessa nova etapa, com empatia, segurança e o cuidado que a sua história merece.
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